Internet: a invasão dos imbecis com discurso de ódio

Ano 2017, domingo, 12 de novembro.

São 14:56h ainda não almocei, e mesmo com fome, muita fome rs, não pude deixar de comentar algo que há muito tempo vêm me incomodando. No entanto hoje lendo um pouco sobre Umberto Eco reencontrei a frase perfeita para fazer uma introdução à esse assunto: as manifestações de ódio na Internet, no qual falarei no próximo post (sem fome).

“As redes sociais dão o direito de falar a uma legião de idiotas que antes só falavam em um bar depois de uma taça de vinho, sem prejudicar a humanidade. Então, eram rapidamente silenciados, mas, agora, têm o mesmo direito de falar que um prêmio Nobel. É a invasão dos imbecis.”

– Umberto Eco, após uma cerimônia em que recebeu o título de doutor honoris causa em comunicação e cultura na Universidade de Turim, em 2015.

Em breve falaremos sobre.

 

 

Precisamos falar sobre Kelly

Hoje reativo meu blog falando da monstruosidade que fizeram com a jovem Kelly Cristina Cadamuro. Sim, monstruosidade, pois fica um pouco difícil chamarmos simplesmente de “crime”.

Confesso que estou bastante tocada com esse “crime”,  uma vez que me identifiquei muito com Kelly. Ela viajava com frequência de Guapiaçu, na região de São José do Rio Preto, onde morava, para Itapagipe, em Minas Gerais, onde reside o namorado, o engenheiro Marcos Antônio da Silva. Para dividir as despesas, a jovem compartilhava as viagens com pessoas do grupo formado por meio do WhatsApp.

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Reprodução/Facebook – Kelly tinha apenas 22 anos de idade

Eu, Bruna, também tenho um namorado que reside em outra cidade, 580km daqui. Não é fácil manter uma rotina “normal” de encontros, visto que os gastos com o transporte ficam bem onerosos. Nunca participei “ativamente” de grupos de caronas em redes sociais ou por aplicativos, mas reconheço que entrei em uma comunidade online para tentar carona, porém como não respondi nenhuma solicitação e mensagem dos membros, acabei sendo desligada do grupo. Que sorte!

De acordo com informações de familiares, Kelly  era dedicada ao trabalho e fazia economia porque planejava casar e ter filhos.

A TRAGÉDIA 

A jovem desapareceu na noite de 1 de novembro, uma quarta-feira,  após combinar pelo WhatsApp uma carona com um casal de Rio Preto, que na hora da partida, só apareceu o homem, em seguida identificado como Jonathan Pereira do Prado, de 33 anos. Ele cumpria pena por diversos crimes e foi favorecido com a saída temporária de Páscoa, mas nunca retornou à prisão.

O namorado de Kelly, através do aplicativo de mensagens, demonstrou preocupação a respeito do trajeto da moça com o carona  Veja na imagem abaixo.

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O corpo de Kelly foi localizado no dia 2 de novembro, com as mãos amarradas, seminu, com marcas de estrangulamento e com a cabeça imersa num córrego, entre as cidades de Itapagipe e Frutal, em MG. Câmeras de segurança de uma praça de pedágio mostraram Jonathan retornando sozinho com o veículo da jovem. O carro foi encontrado sem o aparelho de som e sem os quatro pneus próximo de Mirassol – SP.

É com a hipótese de latrocínio (roubo seguido de morte) que a  Polícia Civil de Frutal  trabalha. Exames iniciais não confirmaram violência sexual. De acordo com a confissão do criminoso, a jovem teria resistido e lutado, “obrigando-o” , sim obrigando-o a amarrá-la.

Exames comprovaram que a jovem foi agredida e estrangulada. O homem teria falado que pretendia apenas roubar e escolheu a vítima aleatoriamente, porém a polícia acredita que ele premeditou o crime.

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Kelly era somente uma garota de 22 anos, talvez assim como você, assim como eu. Trabalhava e estudava, assim como você, assim como eu. Tinha sonhos, queria constituir família, assim como você, assim como eu. Era apaixonada pelo namorado, que vive longe, talvez assim como você, assim como eu.

Qual foi o erro dela? Nenhum!

Vejo por aí muitas pessoas culpando a vítima, pois ela ofereceu carona. “Onde já se viu dar/pegar carona com estranhos? Ah, ela estava pedindo para morrer!”

Não gente, ela não estava pedindo para morrer. Kelly apenas não enxergou a maldade naquele ser. Não passou em seu pensamento que o pior poderia acontecer. Ela estava acostumada a compartilhar as idas e vindas desse trajeto, para ela seria somente mais uma viagem comum, como as outras.

Essa monstruosidade poderia ter acontecido com qualquer um, comigo ou com você. E não me venha se abster desse perigo, pois não só de caronas morrem Kellys por aí. É só realizar breves pesquisas na rede e descobrirá que numa noite qualquer uma jovem sofreu violência sexual após pegar um Uber e talvez outra tenha sido abusada ao voltar de táxi para casa.

A culpa não foi de Kelly, a culpa nunca é da vítima.

Especialmente nesse caso, a culpa é nossa, que vivemos em um país com leis e governantes que permitem que esses tipos atrocidades aconteçam e ainda assim continue tudo do mesmo jeitinho de antes. Contudo não entrarei nesses detalhes hoje, do contrário digitaria nesse espaço até amanhã.

Hoje precisamos somente falar sobre Kelly…

 

Resgate dramático: Cavalo vítima de maus-tratos é resgatado em Jales

Um cavalo foi encontrado abandonado na sarjeta próximo ao recinto de exposições de Jales (SP) na última quinta-feira, dia 10. Voluntários da ONG “AmigoBicho” se mobilizaram para resgatar o animal depois de receber uma denúncia.
Segundo os veterinários que fizeram o atendimento do cavalo, ele estava em estado avançado de desidratação e não tinha forças para ficar em pé. Depois de receber medicamentos, os voluntários chegaram a levar toalhas e cobertores para aquecê-lo, pois ele tinha tomado muita chuva durante o dia e estava tremendo de frio.

O animal precisou ser transportado em uma pá carregadeira para um local coberto, no recinto de exposições da cidade. O cavalo foi adotado e será levado para um sítio.
A expectativa dos veterinários é que ele consiga se recuperar, apesar de estar bem debilitado. O abandono e maus-trados é crime e o infrator pode ser condenado a prisão de três meses a um ano, além do pagamento de multa. A pena é aumentada de um sexto a um terço, se ocorrer a morte do animal. Voluntários da Ong tentam identificar quem seria o dono do animal. A polícia investiga o caso.

OBS: Para quem não sabe, Jales é a cidade que eu vivo. Infelizmente há muitos casos parecidos com esse, envolvendo cachorros e gatos. Realmente não sei onde a “humanidade” vai parar…

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Hospital de Câncer de Barretos, nossa maior joia

Acredito que muitas pessoas devem conhecer ou ao menos ter ouvido falar do Hospital de Câncer de Barretos. Eu particularmente tenho um gratidão eterna com essa instituição (contarei sobre em outro post). Considero esse hospital nossa maior joia, e devemos cuidar com todo carinho dessa preciosidade.

Barretos /SP – 1960 – O único hospital especializado para tratamento de câncer localizava-se na cidade de São Paulo e os pacientes que iam até o hospital São Judas, eram, em sua maioria, previdenciários de baixa renda, com alto índice de analfabetismo. Por isso, tinham dificuldades de buscar tratamento na capital, por falta de recursos, receio das grandes cidades, além da imprevisibilidade de vaga para internação.

No ano de 1967, o médico humanista Paulo Prata, fundador do Hospital São Judas, criou a Fundação Pio XII que passou a atender pacientes portadores de câncer.

Em virtude da grande procura de pacientes e o pequeno hospital não comportar todo crescimento, Paulo Prata, idealizador e fundador, recebeu a doação de uma área na periferia da cidade e propôs a construção de um novo hospital que pudesse atender às progressivas necessidades.

Esta pequena instituição contava com apenas quatro médicos: Paulo Prata, Scylla Duarte Prata, Miguel Gonçalves e Domingos Boldrini. Eles trabalhavam em tempo integral, com dedicação exclusiva, caixa único e tratamento personalizado. Filosofia de trabalho que promoveu o crescimento da entidade.

ANOS 80 E 90

Em 1989, Henrique Prata, filho do casal de médicos fundadores do hospital, abraça a ideia do pai e com a ajuda de fazendeiros da cidade e da região realiza mais uma parte do projeto. O pavilhão Antenor Duarte Villela, onde funciona o ambulatório do novo hospital é inaugurado em 6 de dezembro de 1991.

Vista aérea do Hospital de Câncer de Barretos
Vista aérea do Hospital de Câncer de Barretos

Dando sequência ao projeto que vem ganhando grandes proporções com a ajuda da comunidade, de artistas, da iniciativa privada e com a participação financeira governamental, outras áreas do hospital estão sendo construídas para atender via SUS, os pacientes com câncer.

Uma maneira que o hospital encontrou de homenagear estas pessoas que contribuem com esta causa é colocar nos pavilhões os nomes dos artistas.

UNIDADE DE JALES

A unidade de Jales do Hospital de Câncer de Barretos foi inaugurada em junho de 2010. O prédio foi construído a 250 km de Barretos com o objetivo de ampliar a prestação de serviço assistencial e facilitar o acesso ao tratamento para os pacientes que residem em locais mais próximos de Jales. Com uma equipe que conta com 35 médicos e mais de 300 colaboradores, a Unidade já realizou mais de 870 mil atendimentos, tendo atualmente uma média de mil atendimentos/dia, 100% via SUS.

Os pacientes originam-se de cerca 550 cidades distribuídas entre os estados de São Paulo, Mato Grosso, Mato Grosso do Sul, Goiás, Minas Gerais e Distrito Federal.

Mantendo os mesmos padrões de qualidade presentes na unidade de Barretos, o hospital possui atendimento ambulatorial, oncologia clínica, radioterapia, diagnóstico por imagem, centros cirúrgicos, endoscopia, colonoscopia e exames laboratoriais, além de contar com unidades de internação e um centro de terapia intensiva.

Atualmente, a unidade possui uma estrutura de cerca de 14.000 m² distribuídos em quatro pavilhões, sendo eles: “Grupo Petrópolis”, “Bruno & Marrone”, “Governador Geraldo Alckmin” e “Eunice e Zico Diniz”.

Hospital de Câncer de Barretos - Unidade  Jales
Hospital de Câncer de Barretos – Unidade Jales

DOAÇÕES

Ajudem o Hospital de Câncer de Barretos. Ajudar faz bem! 🙂
As doações podem ser feitas através do site oficial da instituição. Basta clicar  aqui e escolher a melhor forma para doar.

Recepção unidade de Jales
Recepção unidade de Jales

Prazer, meu nome é Bruna e tenho uma ‘doença’ chamada desemprego

Sim, assumo completamente que estou sem um job há exatos três meses e adquiri uma “doença” chamada desemprego. Explicarei mais abaixo porque resolvi usar esse termo.

Vivo em uma cidade pequena, com uma população estimada em 48.700 habitantes, localizada bem no interiorzão do estado de São Paulo, praticamente na divisa com o Mato Grosso do Sul. Essa cidade tem nome: JALES.

Sempre fui uma pessoa que estudou desde pequena (com quatro aninhos eu já estava na escola) porque essa era a única forma de conquistar algo na vida. Sou de família humilde e minha mãe sempre batalhou para que eu pudesse concluir meus estudos.

Pois bem, fiz jardim de infância, ‘prézinho’, ensino fundamental e ensino médio tudo em escolas públicas. Estudei no extinto Cefam (Centro Específico de Formação e Aperfeiçoamento do Magistério) público também, e ainda ganhávamos um “salário” porque estudávamos em tempo integral. Depois do Cefam fiz um ano de enfermagem em uma faculdade particular, mas com meia bolsa estudos pelo Prouni (Programa Universidade para Todos). Eu trabalhava em uma confecção de roupas das 7h às 18h (segunda à sexta) e ganhava R$200,00 por mês. Sim, quase escravo não? Mas era para pagar a outra metade da mensalidade da facul. Óbvio que minha mãe ajudava, pois eu não conseguiria. Não concluí a enfermagem por conta de problemas de saúde, tendo assim que pagar pelo tratamento. Bye bye faculdade.

Não desisti. Prestei o Enem (Exame Nacional do Ensino Médio) novamente e obtive uma nota alta, principalmente na redação. Foi então que decidi tentar uma bolsa de estudos para o curso de Comunicação Social/Jornalismo em uma faculdade particular de uma cidade perto da minha. Bingo! Consegui uma bolsa 100%. Me graduei em 2012.

Além disso fiz vários cursos paralelos e neste ano iniciei Gestão Empresarial na Fatec Jales (Faculdade de Tecnologia do Estado de São Paulo).

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A frustração da minha vida começou quando decidi trabalhar em minha área de formação, nada mais óbvio não? Aí que você se engana!

Jales é uma cidade muito estranha. Aqui você tem duas opções: se sujeitar a trabalhar na área e ganhar uma mixaria, que nem um estagiário de uma cidade maior se submeteria, ou ter o tão falado e famoso Q.I (Quem Indica). Sim!!! Aqui as coisas funcionam dessa forma.

Nem é tão importante você ter uma formação superior, mas se você for filhinho de papai, conhecido de fulano ou cicrano, benhêêê você está dentro! O emprego é seu!

Isso realmente me deixa muito chateada, pois estudei, me preparei, e nem ao menos consigo um emprego na cidade em que nasci. É desanimador você ver pessoas que não entendem coisa nenhuma da profissão, que não são formados ou não tem ao menos estudo, ocupando um lugar que por direito poderia ser seu. Claro, se as coisas fossem feitas da maneira que deveria ser.

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Muitos ainda me perguntam por que eu não vou embora de Jales e tentar algo em uma cidade maior. Tenho meus motivos, família! Os amigos mais chegados sabem do que estou falando. Não é nada fácil, a razão é muito forte.

Falando neles, os “amigos”, somente desempregado você descobre quem são seus verdadeiros. É incrível como os “amigos” desaparecem quando você está passando por um momento complicado. Enquanto você está trabalhando, ganhando seu dinheiro, tu serve para eles. Experimenta ficar sem emprego, a maioria some, somente os mais leais permanecem. Os verdadeiros posso contar nos dedos de uma mão e citar nomes , Fernanda, Vanessa, Cris e Paty.

Não sei qual é o real temor dos supostos amigos , será que estão com medo de ter que pagar minhas contas??? Hahahaha! Me poupe, nunca ninguém precisou pagar nada e não será agora.

Esse fato me deixa triste sim, porque vemos que nossa amizade não tem valor nenhum. Vale sim, quando você está bem, tem dinheiro e pode sair todos os dias por aí gastando com eles ou até para eles.

Estou doente, tenho desemprego, acho que é contagioso!

Tudo o que eu preciso (eu e muitos outros na mesma situação) é de somente uma oportunidade, para mostrar o quanto posso ser útil e o posso agregar. Mas não tenho “sobrenome” e nem sou filha de alguém “conhecido”, isso diminui 100% minhas chances de conseguir algo por aqui.

Não sou hipócrita em pensar que isso acontece apenas em minha cidade, mas como vivo aqui, sei o que se passa. Jales é realmente uma cidade muito estranha…

Ranking dos 10 países com melhor qualidade de vida – 2014

O IPS – Índice de Progresso Social – novo indicador global que avalia mais de 50 parâmetros que compõem a qualidade de vida dos cidadãos, como saúde, moradia, segurança pessoal, acesso à informação e à educação, saneamento básico, sustentabilidade e tolerância a diferenças, tem um novo ranking dos países com melhor qualidade de vida.

De 132 países, a Nova Zelândia aparece em primeiro lugar, com 88,24 pontos, seguida por Suíça, Islândia, Holanda, Noruega e Suécia. Dos dez primeiros colocados, sete são da Europa – os outros dois são Canadá e Austrália. O último colocado foi o Chade, país da África, com 32,60 pontos. O Brasil está na 46ª posição.

Segundo esse novo índice, o Brasil ficou mais bem colocado que outras nações com Produto Interno Bruto (PIB) semelhante. O país foi também o primeiro entre os Brics – grupo de potências emergentes da economia global, formado por Brasil, Rússia (80° lugar), Índia (102°), China (90°) e África do Sul (69°).

 

1º – NOVA ZELÂNDIA – Auckland

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2º – SUIÇA – Zurique

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3º – ISLÂNDIA – Reykjavík

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4º – PAÍSES BAIXOS (HOLANDA) – Amsterdã 

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5º – NORUEGA – Oslo

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6º – SUÉCIA – Estocolm

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7º – CANADÁ – Calgary

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8º – FINLÂNDIA – Helsinque

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9º – DINAMARCA – Copenhague

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10º – AUSTRÁLIA – Melbourne

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Obs: Publiquei as principais ou melhores cidades consideradas para representar cada país, não necessariamente a capital.

Ser jornalista…

Ser jornalista é vida sem meio-termo. É ter diploma de bipolaridade. Ou não ter diploma. É amor e é dor. Entusiasmo e apatia no mesmo dia. É querer salvar o mundo sabendo que essa merda não tem mais jeito, não. É ter muitas ideias para o futuro e não ter a menor ideia do futuro. É bater e é apanhar. É ser seguramente inseguro. É ter ora uma vontade louca de viajar o planeta ora de ficar quietinho no seu canto. É ir do Inferno ao Céu numa única pauta. É odiar Matemática, mas encher a matéria de números. É querer fazer tanta coisa e ter uma preguiça danada. É ser livre sem ser livre. É se achar mesmo quando se está perdido. É ter porra nenhuma para celebrar e, ainda assim, ir ao bar. Um brinde à porra nenhuma! É fazer graça da desgraça. É dormir cheio de aflição e acordar cheio de excitação. Ser jornalista é ser tudo isso e não ser. Eis a confusão.

Fonte: http://desilusoesperdidas.blogspot.com.br/

Hoje, 7 de abril, é comemorado o dia do jornalista.A data não é considerada feriado nacional, no entanto representa uma homenagem da ABI (Associação Brasileira de Imprensa), ao jornalista Líbero Badaró, que nos anos de 1830, empenhava-se em denunciar os abusos do Império. O 7 de abril não é nomeado pelo nome de Badaró, todavia, ficou conhecido como o Dia Nacional do Jornalista. 

Na verdade não temos muito o que comemorar né? Jornalistas sendo assassinados, sequestrados, sofrendo atentados e muitas outras coisas pra lá de ruins. Sem contar nossa desvalorização. Pessoa não dá valor no nosso trabalho, acha que somos escravos, sei lá, vivendo como na época da escravidão ainda. Salário? Um dos mais baixos que existe. E a humilhação? (no meu caso né)…bah, melhor deixar para lá.

Feliz dia do jornalista!

De Jales para a Itália

Jalesense se destaca como jogador de futsal na Europa e vence importante campeonato

Ele iniciou seu contato com a bola desde muito cedo. Com apenas sete anos de idade o jalesense Luiz Paulo Negro Caetano começou a jogar futsal na escolinha da Apafuj – Associação de Pais e Amigos do Futsal de Jales. Como todo garoto, não pensava que o sonho de sua infância em ser um jogador de futebol de salão e ter contrato estabelecido com um renomado time europeu se concretizaria em breve. E ainda mais, ser campeão da Copa Itália de Futsal.

Aos 17 anos, Luiz Paulo defendia a equipe de futsal da Funec, de Santa Fé do Sul, e, enquanto disputava a semifinal de um campeonato paulista foi visto por um treinador da Itália que estava na região visitando amigos. O italiano gostou do jalesense logo de início e fez o convite para ele jogar na Itália.

Já faz sete anos que o garoto de Jales está na Europa, e, atualmente reside na comuna italiana Citta Sant’ Angelo da região dos Abruzos, província de Pescara. Ele começou a carreira esportiva na equipe de Modugno e, após três anos, assinou contrato com o Acqua&Sapone, sua atual equipe.

Naturalizado italiano desde sua chegada em terras italianas, Luiz Paulo confessa que nos primeiros meses a adaptação ao clima frio e idioma não foi nada fácil, mas que com o tempo e conhecimento acostumou-se bem.

Os pais, Suzeli Ferreira Negro Caetano e José Paulo Caetano foram a peça fundamental para a ascensão do jovem em sua profissão de jogador.Sempre o apoiando em suas decisões, encorajaram o filho a ir mais longe.

Luiz Paulo comemorando o 1º gol do seu time na final contra a equipe da Lazio
Luiz Paulo comemorando o 1º gol do seu time na final contra a equipe da Lazio

COPA ITÁLIA

Este ano, Luiz Paulo já conseguiu realizar um de seus três grandes objetivos, sagrar-se campeão da Copa Itália de Futsal 2014 com o Acqua & Sapone. O jogo da vitória aconteceu no último dia 16 de março, com o placar de 3 a 1, contra o time da Lazio. “Estou muito feliz por ter trabalhado bastante e ser recompensado com essa conquista. Foi perfeito, venho me dedicando desde o começo da temporada, graças a Deus pude realizar esse desejo. É muito importante poder ganhar um título de campeão na carreira de jogador, é uma sensação maravilhosa”, comentou o atleta.

Mas o jovem ainda tem muitas metas para conquistar. Ainda em 2014, ele sonha com a vitória do campeonato italiano e a Winter Cup, em que sua equipe já se encontra na semifinal.

Acqua & Sapone vibrando com a vitória do campenato
Acqua & Sapone vibrando com a vitória do campeonato

PERSISTÊNCIA

Para os jovens que tem o objetivo e sonham em fazer parte de um famoso clube, de ser um jogador conhecido por suas competências e habilidades, o jalesense deixa uma mensagem de otimismo: “Nunca desista dos seus sonhos, siga em frente sempre, batalhando com humildade, sem passar por cima de outras pessoas e pedindo sabedoria a Deus, com ele tudo fica mais fácil de conseguir”, finalizou Luiz Paulo.

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Delegado especialista em crimes cibernéticos analisa caso de espionagem dos Estados Unidos ao Brasil

Em maio deste ano o mundo ficou surpreso com as revelações feitas pelo ex- técnico da CIA – Agência Central de Inteligência Americana, Edward Snowden, sobre o vazamento de informações sigilosas de segurança dos Estados Unidos e a revelação detalhada de alguns dos programas de vigilância que o país usa para espionar os norte-americanos, países da Europa e da América Latina, inclusive o Brasil, fazendo o monitoramento de conversas da presidenta Dilma Rousseff com seus assessores. Snowden teve acesso às informações que vazou para a imprensa quando prestava serviços terceirizados para a Agência de Segurança Nacional (NSA) no Havaí.
Para falar sobre esse assunto polêmico que tem tomando conta dos meios de comunicação brasileiros, conversamos com o professor universitário e delegado de polícia, de Santana da Ponte Pensa, Higor Vinicius Nogueira Jorge, especialista na investigação de crimes Cibernéticos e em Segurança da Informação.

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Bruna – Tecnologicamente falando, o que acarreta esse esquema de espionagem dos Estados Unidos, revelado há alguns meses pelo ex-analista de inteligência norte americano Edward Snowden?

Delegado Higor – Na verdade o que ocorreu foi que as pessoas comuns passaram a ter conhecimento das atividades de inteligência conduzidas por alguns órgãos estratégicos do governo dos Estados Unidos, principalmente pela Agência de Segurança Nacional do país, também conhecida pela sigla NSA, que monitora todo o tráfego na internet, ou seja, tudo que os usuários fazem por intermédio da rede mundial de computadores.

Antes destes fatos virem à toda, toda informação sobre eventual monitoramento da internet pelo governo norte americano era considerada teoria conspiratória e as pessoas não levavam isso muito a sério.
Com a divulgação desses fatos as pessoas passaram a compreender a dificuldade de ter a privacidade e a intimidade preservadas quando se utiliza a internet.

Bruna – Mas tratando-se de Brasil, o país possui tecnologia adequada para proteger os meios de comunicação dos cidadãos comuns e também do governo?
Delegado Higor – Proteger a comunicação entre pessoas, ou melhor, proteger a segurança da informação, não é como adquirir um produto, não se adquire um “pacote de confidencialidade” em um supermercado, pois na verdade é um processo, um processo muito complexo, que depende do empenho de todos os componentes envolvidos. Além disso, é preciso se considerar que essa confidencialidade não é absoluta. Recentemente o governo anunciou que estuda a criação de um e-mail criptografado e gratuito que seria oferecido aos brasileiros. Essa é uma interessante iniciativa no sentido de diminuir a possibilidade de monitoramento eletrônico.

Bruna – O senhor acha que pode surgir uma crise entre Brasil e Estados Unidos por conta das revelações da espionagem sobre a presidenta e seus assessores?
Delegado Higor – Existe uma crise instalada em razão da divulgação deste episódio de espionagem eletrônica praticada pelo governo dos Estados Unidos e, cada vez que a imprensa noticia um fato novo relacionado com isso, mais essa crise se agrava, inclusive o governo tem divulgado que pretende apresentar o problema para Organização das Nações Unidas (ONU). Apesar disso, não acredito que essa crise será capaz de causar uma ruptura no relacionamento entre Brasil e Estados Unidos, principalmente porque existem diversos interesses envolvidos na relação entre esses países.

Bruna – Como o Brasil e Dilma foram espionados?
Delegado Higor – Segundo o que foi preliminarmente divulgado na mídia a NSA promoveu o monitoramento dos telefones utilizados pela presidente Dilma Rousseff, dos e-mails e da utilização da internet por eles, por intermédio do monitoramento dos protocolos de internet (IPs) utilizados. Assim, pode-se dizer que as principais atividades realizadas pelo governo brasileiro, pela internet ou por telefones, eram monitoradas.

Bruna – Como reagiu o governo brasileiro?
Delegado Higor – O governo brasileiro inicialmente solicitou esclarecimentos do governo norte americano sobre o monitoramento realizado indiscriminadamente contra autoridades do governo e a Petrobras e também exigiu medidas capazes de evitar a possibilidade de atos dessa natureza.

Bruna – Qual a real motivação desta espionagem?
Delegado Higor – O monitoramento eletrônico foi realizado com a justificativa de proteger os Estados Unidos de ameaças terroristas e de outras naturezas, mas na verdade existe uma motivação política, econômica e estratégica que despertou a necessidade de realizar a espionagem eletrônica.

Bruna – Muito se fala de um “pedido de desculpa” por parte do governo norte americano. O que o senhor acha disso?
Delegado Higor – Essa questão do governo norte americano se desculpar seria uma medida unicamente diplomática que não teria reflexos capazes de impedir que outros casos de espionagem sejam realizados.

Bruna – Esse tipo de “espionagem” mais sofisticada acontece na região? Por exemplo, entre as empresas, ou apenas para vasculhar a intimidade das pessoas?
Delegado Higor – Em nossa região não temos observado casos proeminentes de espionagem industrial ou comercial, bem como tem sido incomum reportarem para os órgãos de investigação casos de violação de intimidade da pessoa pela internet. O que observamos bastante, em nossa região, são casos de crimes contra a honra, ameaças, fraudes eletrônicas e crimes contra crianças e adolescentes praticados por intermédio de dispositivos de informática.

Bruna – Como posso saber se estou sendo espionada ou invadida?
Delegado Higor – É muito importante ter instalado em seu computador um bom antivírus, preferencialmente pago, também é necessário que o sistema operacional e cada um dos programas do computador sejam configurados para atualizarem automaticamente. Também é imprescindível que o usuário do computador tome muito cuidado com os sites que acessa, com o que publica nas redes sociais, evitando sempre instalar no seu computador programas oferecidos em sites não confiáveis. Qualquer alteração no funcionamento do computador, como panes com frequência, demora no funcionamento, etc são sinais de que algo errado está ocorrendo.

Bruna – Há alguma maneira do cidadão comum pelo menos tentar se proteger da exposição de dados?
Delegado Higor – O cidadão comum deve ter consciência que todo conteúdo publicado na internet pode permanecer na referida rede indeterminadamente. Por isso devem tomar muito cuidado com as informações pessoais, comentários ou fotos publicadas nas redes sociais.
Além disso, recomenda-se a utilização de programas de código aberto, também chamados de open source e da criptografia com o objetivo de codificar as informações prestadas pela internet.

Bruna – Como posso denunciar uma situação de invasão?
Delegado Higor – Se a invasão do sistema consistir em crime, como por exemplo, se houver enquadramento na lei que trata da invasão de computadores ou em alguma outra Lei Penal, a vítima deve procurar uma Delegacia de Polícia para que o crime seja investigado. O mesmo acontece em relação a outros crimes que tenham sido praticados pela internet.

*Entrevista que fiz com o delegado Higor Jorge, especialista na investigação de crimes Cibernéticos e em Segurança da Informação.

 

O outro que me faz bem

Em algum momento da nossa vida aparece alguém que muda tudo. Muda a nossa maneira de ver o mundo, muda a nossa maneira de amar,nossa capacidade de perdoar e até mesmo o nosso desejo.É aquela pessoa que nos encanta e que nos instiga a estar sempre perto.

 É aquele alguém que nos faz sentir tesão de amante e  carinho de irmão.Uma mistura de amor fraterno com desejo e respeito. Vocês podem já ter curtido momentos íntimos e sensuais,  mas nada disso faz diferença perto do prazer de simplesmente estarem juntos, compartilharem segredos.

O que há nesse relacionamento é a troca de carinho e entendimento profundo. Pode chorar e ela não vai perguntar por que.Vai só enxugar suas lágrimas , colocar sua cabeça em seus braços e beijar seu rosto ou talvez seus lábios,fazer você rir até que você esqueça porque chorou.

Pouca gente entende esse tipo de relação e poucas a têm. Elas independem da sua família, do seu casamento ou das suas amizades mais fiéis. É a alma gêmea que você encontrou em uma encruzilhada em que ambos precisavam seguir por caminhos diferentes .Seguir sim, separar-se nunca

Acredito hoje que a nossa vida vira um tumulto se amarmos mais de uma pessoa de cada vez. As aventuras que vivemos ou arroubos de paixão e desejo incontidos que sentimos vez ou outra nos conturbam os sentidos.

Mas esse amor de que falo pode ter sido uma paixão arrebatadora ou um casamento frustrado, mas não aconteceu para morrer assim de qualquer jeito. Muito menos virar história. Isso não! Vai ficar na intimidade de quem viveu, indivisível, inexplicável, mas intensamente prazeroso .

Texto de Luiza Elizabeth 

Aproveitar e mostrar o novo visual...rsrs
E falando em fazer bem…aproveito pra mostrar meu novo visual rsrs. Mudanças, sempre são bem vindas!